Gente lendo por aí vi que quinze a 20 por cento das lesões da dança envolve o pé.
Ao contrário do atleta, que muitas vezes usa um sapato especialmente projetado para estabilizar o pé e absorver o choque, a bailarina usa apenas um fino solado ou sapato do pé não especial.
Portanto, a maioria das forças de impacto neste cenário deve ser absorvido pelas extremidades inferiores.
É então,a falta de eficácia e eficiência nos movimentos que podem absorver essas forças que acabam levando danos às estruturas sobre o pé.
Fatores que podem contribuir para essa absorção ineficiente de energia incluem a variação anatômica, técnica imprópria, exercícios errados e, em alguns casos, a fadiga (quando se treina ou dança exaustivamente).
O que influencia?
- Peso (Quanto menos peso, os pés são levados a suportar, mais eles serão poupados do stress e tensões do tempo de uso a que têm posto em balé, mais especialmente no trabalho de ponta)
- Alinhamento das pernas (quando se sobe o tronco através de uma postura no lugar, respiração correta e pernas alongadas e com boa articulação)
- Leveza (Nada de dar pésadas no chão ao saltar, ouvi uma vez a historia de uma bailarina gordinha, que ao saltar ninguém ouvia os seus pés voltarem ao chão!)
- A "covinha" do joelho (como diz nossas tias)
- Tornozelos fracos
- Quando se está em meia ponta e principalmente em ponta, o indicador é o dedo do meio do pé, a reta deve começar deste dedo, passando pelos tornozelos até o fim da perna. E o que facilita isso é um bom arco do pé.
ex.:
Devemos considerar três fatores importantes para um "bom pé":
- Um grande arco
- O peito do pé alto
- Um tornozelo flexível
Visualizar é melhor que ler então vai aqui algumas fotos de um pé aparentemente bom:
O arco do pé:
No mundo da dança, o dorso do pé refere-se à parte superior do pé. A curva seguinte à parte superior do pé mostra o peito do pé. Dorso do pé:
A flexibilidade do tornozelo é a variação angular do pé em relação a ele. Na imagem seguinte, o ângulo do pé faz com que a perna e o pé seja um membro só, através de uma reta. A flexibilidade do tornozelo:
Mas é claro que o pé é apenas uma ferramenta, e não adianta ter só um bom pé. Mas todo o resto conta muito, mente, postura, respiração, técnica, leveza, a covinha dos joelhos etc.
O que fazer?
Muito alongamento, "malhar" o tornozelo com o thera band e exercícios da profê, se corrigir sempre nas aulas, subir o tronco, respirar, escolher a sapatilha certa, por em prática os ensinamentos do professor e por aí vai!
Beijo Beijo.
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